Coyote, cheia atinge marca histórico.


   O rio Negro superou o marco histórico de cheia chegando aos 29,78 metros. A previsão do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) é que o Negro continue subindo. De acordo com o alerta de cheia da instituição, o nível do rio este ano pode chegar aos 30,13 metros. A última grande cheia em Manaus foi registrada em 2009, quando o rio chegou aos 29,77 metros, no dia 1º de julho.
   Anterior a essa data, o fenômeno de maior cheia ocorreu no dia 9 de junho de 1953, quando o rio marcou pico de 29,69 metros. O curioso é que a maioria dos picos de cheia em Manaus acontece no mês de junho, 19% em julho e apenas 6% em maio. Em Manaus, assim como em outros 52 dos 62 municípios do Amazonas, a situação é de emergência. Ao menos 10 mil famílias foram afetadas na capital.
No comércio, 140 lojas instaladas na zona central foram atingidas e 40 delas fecharam as portas.
                              Nesta rua no centro, somente veiculos grandes podem passar.
                              Barricadas são construidas tentando conter a força das águas.

                    O que era uma rua, hoje caminha-se sobre uma barricada feita de sacos de areia.
                           Enquanto o rio continua subindo, eles improvisam, para sobreviver.
                   O comerciante tem que dividir o pequeno espaço, com o que cura e o que mata.                                 
  Em todo o Estado, mais de 75 mil famílias sofrem com a subida dos rios. Além disso, a economia regional, entre elas a agricultura, acumula perda de mais de R$ 34 milhões, tendo afetado produções em 36 municípios. A produção de mandioca, por exemplo, amarga prejuízo na ordem de R$ 13 milhões e o cultivo da banana mais de R$ 6 milhões. A Defesa Civil do Estado já distribuiu mais de 130 toneladas de ajuda humanitária entre cestas básicas, kits de higiene pessoal, de limpeza e medicamentos.

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