O Salar de Uyuni. Com mais de 10.500 km², e estimados 10 bilhões
de toneladas de sal, o salar é o maior deserto de sal do mundo.
Está localizado no
departamento de Potosí e no departamento de Oruro, no sudoeste da Bolívia, no
altiplano andino, a 3.650m de altitude.
Na entrada do Salar, parte mais próxima à cidade, o chão não fica tão branquinho, por conta da poeira das estradas.
O cemitério de trens. Nesse local,
encontra-se diversas locomotivas abandonadas e oxidadas pelo tempo. Eram
locomotivas utilizadas no transporte de minério até a costa do pacífico, no
início do século XX. Com a segunda guerra e o declínio do comércio, os trens
foram abandonados no meio do deserto, criando um “cemitério”.
Depois do cemitério de trens é que entramos no Salar propriamente dito.
Construído de Sal, o monumento representa a passagem do RALLY DAKAR pelo deserto de UYUNI.
Ao longo dos anos, boa parte das edições consistiu em um trajeto (que variava ano a ano) entre Paris e Dakar, às vezes incorporando outras locações como Lisboa, em Portugal; Cairo, a capital do Egito; e a Cidade do Cabo, na África do Sul, que foi o destino da corrida na edição de 1992.
E seria assim ainda hoje se, em 2008, a prova não tivesse sido cancelada um dia antes de começar devido a ameaças de atentados terroristas por militantes da Al-Qaeda, que prometeram atacar os competidores em sua passagem pela Mauritânia, na África.
Sendo assim, no ano seguinte, a organização do Rally decidiu transferir a corrida para a América do Sul, em uma rota que saía de Buenos Aires, passava por diversas cidades na Argentina e no Chile, e voltava para Buenos Aires. Desde então, todas as provas aconteceram em uma variação deste trajeto, para a alegria de fãs de rali da América do Sul — especialmente na Argentina, onde pilotos de rali são considerados heróis e centenas de milhares de pessoas vão às ruas para assistir às etapas de perto.
Novamente o Rali Dakar começou e vai terminar em Buenos Aires, mas desta vez o trajeto inclui a Cordilheira dos Andes, no Chile, e a cidade de Uyuna, na Bolívia. Serão, no total, 406 veículos percorrendo 9.295 km e passando por dunas, planícies desérticas e montanhas.
Uma parte interessante do Rali Dakar é a categoria Maratona — uma competição separada na qual alguns dos participantes participam de um acampamento e correm sem a ajuda de suas equipes de assistência. Em 2015, serão dois dias de maratonas para carros e caminhões e quatro dias para motocicletas e quadriciclos.
No caminho encontra-se algumas lojinhas vendendo artesanato.
Uma visita ao Museu de Sal.
É nessa parada que visitamos o primeiro hotel de sal (hoje fechado) e o monumento com bandeiras de vários países fincadas em uma estrela de sal. Encontramos uma bandeiras do Brasil!
Seguindo em direção a Isla del Pescado e o que imaginávamos no
início se concretizou: o branco do sal ficou mais branco e o azul do
céu mais azul! Combinando como nunca! Lindo!
Isla del Pescado, uma ilha no meio do deserto de sal com cactos
gigantes que chegam a 10 metros de altura. É realmente impressionante! O nome
da ilha vem do formato de peixe de seu reflexo no espelho d’água que se forma
no período de chuvas (entre dezembro e março). Há um pequeno restaurante na
ilha e é ali onde todos param para almoçar.
“Você acredita que
vai fazer uma aventura, mas em seguida a aventura é quem te faz, ou te desfaz”.
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