TREKKING El Paují-Venezuela 82 km.


Hora de arrumar o material para mais uma aventura, desta vez um Trekking ao Tepuy El Paují.

A comunidade de El Paují fica ao sul do estado de Bolívar, cerca de 82 quilômetros a oeste de Santa Elena de Uairén, na estrada que leva a Icabarú e muito perto da fronteira com o Brasil.

Em El Paují as ruas não são pavimentadas. Tem energia, mas o sistema de compilação é desligado pouco antes da meia-noite.

Quase todas as famílias têm suas próprias usinas geradoras. Sem serviço de telefonia celular ou cobertura, mas há um centro de comunicações que pode acessar a internet.

A comunidade também conta com pista de pouso, medicamentos, grupo de resgate e escola.

Para os turistas há pousadas e restaurantes.


Na rodoviária em Manaus rumo a Boa Vista. 

\Em Boa Vista uma parada pra fazer um café e aguardar o meu cunhado Coronel Paulo Sergio, para seguir rumo a  Santa Elena de Uairén.



 


 Após cruzarmos a fronteira, seguimos para o ponto de partida (Guarda Nacional) Base Escamoto, El Paují fica a 82 km, fiquei próximo ao aeroporto.
Meu cunhado retornou e eu entrei em um comércio, coversando com a pessoa que me atendeu, a mesma perguntou onde eu ia? falei que iria até El Paují, ela perguntos se iria de carro, falei que não, ela um pouco assustada disse, você não pode ir tem muita onça.
Olhei para ela e pensei, e agora, fui até a porta do estabelecimento e nem sobra do meu cunhado.
Então seja o que Deus quiser.....


O primeiro dia foi todo de chuva, temporal.

Por volta das 17hs, encontrei uma comunidade indígina, onde pedir abrigo.
E dois fatos curiosos aconteceu:
-Quando estava montando a barraca e preparando o almoço e janta, parou uma moto com duas pessoas, quando desceram percebi que estavam borracho, e tentaram me assaltar, peguei um canivete para assusta-los e comecei a gritar ladrão.
Então apareceu alguns moradores e eles foram embora, após um dia de caminhada já sábia que a noite ia ser longa.....
-Entrei na barraca e fiquei esperando o dia amanhecer, acordei com alguém chutando a barraca e falando que era bazura, quando abrir a barraca a pessoa tomou o maior susto.




Hora de seguir na trilha, o segundo dia foi de sol, lama e muita poeira.




Parei em outra comunidade e fui servido com Beiju de mandioca e café.


Um refrescante banho no Poço Esmeralda.












Foi do jeito que gosto, valeu todo o esforço e os perrengues.

Não vi nenhuma onça, até porque estou contando está história.

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